Sampaio na Guerra do Paraguai


A Guerra do Paraguai foi o maior conflito bélico da América do Sul. Essa guerra foi travada entre o Paraguai e a Tríplice Aliança (Brasil,Argentina e Uruguai) nos anos de 1864 à 1870.

O confronto começou depois que presidente do Paraguai Francisco Solano Lopes ordenou que tropas do exército Paraguaio invadissem o Brasil, mais precisamente a província do Mato Grosso em resposta a intervenção feita pelo Brasil ao Uruguai . Solano Lopes temia que o império do Brasil e a república argentina viessem a desmantelar os países da América do Sul.

A guerra durou seis anos e foi muito intensa com várias batalhas que até hoje são lembradas com muito orgulho pelos países envolvidos.As batalhas que dão imenso orgulho ao Brasil são as batalhas de Riachuelo e a batalha de Tuiuti..O brigadeiro Sampaio participou das operações de transposição do rio Paraná, na Batalha da Confluência e na Batalha de Estero Bellaco.O militar também participou da batalha de Tuiuti, a maior batalha campal já travada na América do Sul.Na batalha de Tuiuti o brigadeiro Sampaio foi ferido três vezes, esses que lhe tiraram a vida.

O brigadeiro Sampaio ficou conhecido por sua coragem e bravura e até hoje é lembrado como um exemplo a ser seguido.Essa sua coragem e resignação na guerra, deram-lhe o posto em 1962 de patrono da arma de infantaria a arma mais importante do exército brasileiro.Os infantes hoje, vêem o Sampaio como o símbolo de heroísmo nacional.

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Antônio_de_Sampaio

http://www.brasilescola.com/historiab/guerra-paraguai.htm

http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u43.jhtm

Segundo Reinado



Em 23 de julho de 1840, houve o chamado " Golpe da Maior Idade", que com o apoio do partido liberal agitaram o povo, que pressionou o Senado a declarar Dom Pedro II maior de idade aos 14 anos. Esse ato teve como objetivo mostrar que já havia um governador a pôr fim nas disputas políticas que abalavam o Brasil. Por exemplo, a Revolução Farroupilha ainda acontecia nesse período, e estava dominando cada vez mais a situação e tentando se separar do país, se tornar autônomo com a independência. A fim de impedir esse acontecimento D. Pedro II nomeou, como Comandante-chefe do Exército, o Barão de Caxias Além da liderança no Exército, o barão foi agraciado com o título de Presidente da província do Rio Grande do Sul. O Barão usou a diplomacia e conseguiu negociar com os gaúchos, e acabou com esse mal entendido, pois os principais vilões não estavam no Brasil e sim na Argentina e no Uruguai que buscavam a união das duas repúblicas, o que criaria um estado muito poderoso na Prata.

Além dos contextos políticos e dos conflitos da época de Dom Pedro II se destacou o crescimento da economia brasileira através do café, que se desenvolveu no comércio internacional, sua demanda aumentou devido à industrialização da Europa e dos EUA que necessitavam de mais matéria-prima, por causa da revolução indústrial, e ao liberalismo, que proporcionou a todos os países a liberdade de comércio. Internamente, o que mais favoreceu o crescimento econômico foi a solução do problema da mão-de-obra através da imigração européia. Houve a expansão do crédito, o qual ajudou muito na formação de novas safras de café, localizadas no interior paulista. Além disso, para o transporte da mercadoria houve o desenvolvimento da rede rodoviária que ajudou muito na economia. Devido a isso, houve diversificação das atividades econômicas, que por sua vez, estimulou a urbanização, já que toda a atividade comercial, a primeira induzida pela expansão do café, se concentrava nas cidades portuárias.

Apesar do império desfrutar de um momento de paz e prosperidade, aconteceu várias crises e desavenças que ocasionaram o fim do império. O uso de mão-de-obra escrava e a tentativa do imperador de impor sua influência sobre os países do Prata se tornaram agentes da degradação do império.

A Inglaterra foi o país que mais pressionou o Brasil, para a abolição da escravatura, não que eles quisessem a igualdade social, mas para aumentar o mercado consumidor europeu, porque eles estavam passando pela segunda revolução indústrial. Em troca dos acordos assinado em 1810, a Inglaterra queria que o Brasil botasse fim na escravidão. Mas, em 1844 o Brasil assinou a tarifa alves branco, que aumentava os impostos cobrados sobre os produtos exportados para o brasil. Aumentava 30% para os produtos em que não há produção nacional e 60% para produtos em que há produção nacional. O segundo é o maior para incentivar o consumo nacional. A coroa britânica decidiu reagir, assinando a lei Bill Aberdeen, que permitiam a navios britânicos atacarem navios negreiros no atlântico, e conseqüentemente vários navios foram abordados até nos litorais brasileiros. Em seguida foi decretado a lei Eusébio Queiroz, que consistia na proibição do comércio negreiro no Brasil. Então os donos do café passaram a comprar escravos do nordeste, dos produtores de cana, por preços altíssimos.

Em 1888 foi declarado a Lei Áurea, pela princesa Isabel, já não mais aguentando as pressões internas ela decidiu extinguir a escravidão do Brasil, mas teve suas terríveis conseqüências, os produtores de canas ficaram contra o regime imperial e foi um dos principais motivos para o fim do império.

Outras causas como as militares e as religiosas foram também favoráveis ao fim do império brasileiro. A primeira consistia em que os militares não podiam ir a imprensa sem uma prévia autorização do ministro da guerra. E para se sustentarem tinham que ter mais outros empregos, pois só este não podia pagar suas dividas, é que os militares apesar de terem uma seleção mais democrática e uma formação mais técnica, mas que não resultavam nem em valorização profissional nem em reconhecimento político, social ou econômico. Por fim, a ascensão profissional era difícil e baseada em critérios personalistas.

As causas religiosas foram a relação entre os bispos que eram contra a maçonaria e o imperador que era contra os bispos castigarem os maçons. O que acontecia na época era que os bispos agiam sem a comprovação do imperador para maltratar os seguidores da maçonaria, e conseqüência do regime imperial os bispos foram obrigados a fazer trabalho braçal durante quatro anos quebrando pedras. Em 1875, graças à intervenção do Duque de Caxias, os bispos receberam o perdão imperial e foram colocados em liberdade. Contudo, no episódio, a imagem do império desgastou-se junto à Igreja.

O fim do regime imperial aconteceu em 15 de novembro de 1889, forma-se um governo provisório, sendo o chefe do governo Marechal Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente do Brasil, acabando assim com o segundo reinado e com o Período Imperial do Brasil.

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Balaiada



A Balaiada ocorreu entre 1838 a 1841. A revolta originou-se no estado do Maranhão e estendeu-se ao Piauí. Este conflito foi motivado por disputas do poder local, decorrentes da crise do algodão que assolou o estado na época.

O Maranhão atravessava essa crise, pois tinha como economia principal a exportação de algodão e esta estava sendo ameaçada pela produção estadunidense que era de melhor qualidade e de menor preço. Quem mais sofria com essa crise era população pobre ,ou se já,os vaqueiros,os sertanejos e os escravos Farta dessas condições precárias e de tanta humilhação a população pobre resolveu que queria lutar de alguma maneira contra as injustiças . A balaiada não tinha uma organização consistente nem um projeto político definido, foi um conjunto de lutas sertanejas marcadas pelo desejo de vingança social contra os fazendeiros da região.

O nome do movimento foi balaiada porque um dos principais líderes populares Manuel Francisco dos Anjos Ferreira era fazedor de balaios. A revolta teve outros líderes como Cosme Bento das Chagas (chefe de um quilombo) e Raimundo Gomes (vaqueiro).Inicialmente a revolta dos balaios deu certo com a tomada da cidade de Caxias uma das cidades mais importantes do estado do Maranhão,porém ela foi facilmente combatida pelo exército.

Para combater os balaios, o governo enviou tropas na qual o brigadeiro Sampaio estava presente em uma delas. O combate aos balaios foi duro e violento. A perseguição só terminou em 1841, quando tinham morrido cerca de 12 mil sertanejos e escravos.

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Cabanagem


A Cabanagem foi uma revolta popular que aconteceu entre os anos de 1835 e 1840 na província do Grão-Pará. Recebeu este nome, pois grande parte dos revoltosos era formada pelos cabanos(pobres que moravam em cabanas nas beiras dos rios).

Os integrantes dessa revolta que foi os cabanos e os integrantes da elite local tiveram causas diferentes, porem objetivos iguais. Os cabanos viviam em miséria, não tinham trabalhos e nem condições adequadas de vida. Com isso provocou entre eles um sentimento de abandono e junto a isso revolta. Já os integrantes da elite local estavam descontentes, pois o governo regencial havia nomeado para a província um presidente que não agradava a eles. Desta forma o objetivo principal deles era a conquista da independência da província do Grão-Pará. Os cabanos queriam melhores condições de vida e a elite local queria maior participação nas decisões administrativas e políticas da província.

No inicio da revolta houve sangrentas batalhas, que resultaram em um grande numero de mortes, porem os cabanos ocuparam a cidade de Belém e colocaram Félix Malcher no poder. Félix acabou traindo o movimento, fazendo acordos com o governo regencial. Assim revoltaram-se de novo e mataram o traidor e colocaram no lugar Francisco Pedro Vinagre.

Após 5 anos de várias batalhas o governo regencial consegue suprimir a revolta, tendo em vista que os integrantes da cabanagem a maioria estava morta ou presa. Desta forma, os objetivos da revolta não foram atingidos.

Guerra dos Farrapos



Durante o período regencial, por diversas vezes e em diferentes regiões esteve ameaçada a integridade territorial brasileira. A partir das disputas de poder estouraram várias rebeliões em algumas províncias, tendo como plano de fundo o federalismo. O movimento Farroupilha foi um exemplo claro disso, até por ser o mais longo movimento de revolta civil brasileira, que durou de 1835 a 1840. A justificativa original para a revolta baseia-se no conflito político entre os liberais e o modelo imposto pela constituição de D.Pedro I. Além disso, havia disseminação de idéias separatistas, tidos por muitos gaúchos como o melhor caminho para a paz e prosperidade.

A elite fazendeira do Rio Grande do Sul contestava a centralização política, o desinteresse do governo central pelos problemas das províncias e os tratados comerciais que prejudicavam o país. Contestava também os impostos e as baixas taxas alfandegárias cobradas na importação de produtos estrangeiros, principalmente o charque (carne-seca) argentino e uruguaio, que concorria com mercados consumidores brasileiros. Os objetivos dos farroupilhas eram muitos, devido aos comerciantes do sudeste(dominados pelos latifundiários do centro e do norte) compravam charque mais barato do Uruguai e da Argentina, porque a mercadoria era produzida com mão de obra-livre, ou seja, tinha maior produção e qualidade, diferente do trabalho escravista que era usado no brasil. Então eles queriam mais autonomia, até porque para exporta o charque para as outras províncias os gaúchos tinham que pagar taxas alfandegárias como se fossem estrangeiros. Diante dos fatos o governo central não fez nada que pudesse mudar a situação econômica que se encontrava o Rio Grande do Sul. Insatisfeitos e indignados os gaúchos estimulou a uma aproximação com as forças políticas agrupadas no Partido Exaltado, também chamado de farroupilhas. Esse grupo político defendia a ampla descentralização do poder, através da autonomia administrativa das províncias e instauração do sistema federalista; e desejavam substituir a monarquia pelo regime republicano. Todas essas idéias e projetos políticos se adequavam amplamente aos interesses dos estancieiros gaúchos.

Em setembro de 1835, o principal chefe dos rebeldes liberais, Bento Gonçalves, apossou-se de Porto Alegre fazendo com que as forças imperiais fossem obrigadas a deixarem a região. O governo central reagiu imediatamente mas não conseguiu conter os rebeldes. A rebelião farroupilha expandiu-se e, em 1836, os rebeldes proclamaram a República de Piratini, também chamada de República Rio-Grandense. Mas não houve nenhum tratado de paz pelo simples motivo que a república do brasil não reconheceu o Rio Grande do Sul como autônomo. O que aconteceu foi uma ata assinada em 25 de fevereiro de 1845 pelos generais, coronéis e majores farroupilhas que se reuniram em Ponche Verde para analisar as condições para pacificação. Três dias após, dia 28, o chefe do exército, David Canabarro, foi autorizado a divulgar o fim da guerra civil mais longa da história das américas.

Fonte:

Período Regencial

Logo quando Dom Pedro I deixou o poder, os deputados resolveram instituir um governo provisório até Dom Pedro II completar sua maior idade. Foi nesse tempo de transação do trono que foi denominado o Período Regencial.


O Governo regencial durou 9 anos, foi de 1831 a 1840. Com isso houve várias correntes políticas, como: os liberais e os restauradores. Os liberais Tinham posições políticas diversas que iam desde a manutenção das estruturas monárquicas até a formulação de um novo governo republicano, já os restauradores acreditavam que a estabilidade deveria ser reavida com o retorno de Dom Pedro I.


No decorrer desses desacordos, houve uma série de revoltas feitas durante a regência. Todas manifestações criadas em conseqüência da desordem que marcou todo o período regencial foram, a Sabinada na Bahia, a Balaiada no Maranhão e a Revolução Farroupilha na região Sul.


Fontes:

Noite Das Garrafadas



Depois da independência, antigas disputas continuavam a subsistir. Os comerciantes aceitavam o comércio português, com o proveito dos monopólios, eles conseguiam um lucro altíssimo. Diversas revoltas no Brasil eram frutos de uma relação conflituosa, onde a população nativa enxergava nessa classe de comerciantes a mais direta representação do domínio colonial.

No governo de Dom Pedro I, para algumas personagens políticas brasileiras, temiam que os portugueses poderiam novamente desfrutar dos privilégios da nação que agora é independente, por causa da presença portuguesa na Assembléia e nos quadros ministrais. O chamado "Partido Português" , juntamente com os habitantes portugueses apoiavam Dom Pedro I, a situação se complicava cada vez mais, pois os portugueses exigiam cada vez mais autonomia dos governos do país.

Durante os anos de governo de Dom Pedro I, diversas acusações políticas julgavam o imperador alheio à realidade nacional, que era um país independente sendo governado majoritariamente por um imperador do seu ex-colonizador. Em 1826, quando Dom João VI faleceu, Dom Pedro I viajou à Portugal e participou de discussões de quem seria o novo rei. O brasil necessitava da presença de seu imperador, pois era uma nação que acabara de nascer. Quando voltou de Portugal, o povo brasileiro ficou desconfiado das intenções políticas do imperador.

Na noite de 20 de 1830, o jornalista João Batista Líbero Badaró foi assassinado em São Paulo por quatro
desconhecidos, que depois se descobriu serem alemães contratados para aquela empreitada. Os jornais que denunciavam o autoritarismo de Dom Pedro I resolveu viajar por várias províncias do país. Com o objetivo de reverter essa oposição, o imperador não obteve sucesso. A sua primeira viagem foi à Ouro Preto em Minas Gerais, foi um fracasso total, todos ficaram em suas casas com panos pretos cobrindo portas e janelas, em forma de protesto. O governador decide voltar ao Rio de Janeiro, e é recebido com uma grande festa no centro da cidade organizada pelos portugueses. Os brasileiros revoltados com o festejo, arremessaram garrafas e pedras contra os portugueses. O movimento se prolongou por mais de três dias.

Esse episódio teve importância primordial na crise política que resultaria na abdicação de Dom Pedro I, quando por visto ele não tinha ninguém ao seu lado para lutar contra os que não queriam-no no poder, decidiu então dar seu trono ao seu filho Dom Pedro de Alcântara. com apenas cinco anos de idade. E no dia 7 de abril Dom Pedro I abandonou o país.

Fontes:

A Economia do Brasil no Século XIX


No início do século XIX, as autoridades das capitanias não tinham poder algum para administrar o Brasil, porque ainda eram subordinadas à autoridade do Vice-Rei, que cuidava da ordem da colônia e dos interesses da metrópole. Os Vice-Reis tinham como prioridade o correto envio de riquezas do brasil-colônia para Portugal. Por volta do ano de 1808, quando a familia real portuguesa chegou ao brasil, eles viram um profundo atraso e um estado de deploração.

O Brasil logo no início do século passou a cultivar café em seus férteis terrenos, mas usava métodos antigos do século XVI, em pleno século XIX. Devido a insegurança ao atraso dos mecanismos de produção agricula, houve grande queda da atividade canavieira, do algodão e do tabaco.O café foi o produto que impulsionou a economia brasileira desde o inicio do século XIX. Concentrado no Vale Paraíba e depois no estado Paraná. O grão foi o principal produto de exportação durante quase 100 anos.Outro produto que era destaque da época era o látex, descoberto no século XVIII pelo naturalista Charles Marie de La Condamine, tinha função auto-cicatrizante. Essa sustância vinha da seringueira, uma árvore encontrada apenas na floresta amazônica. No ano de 1870 o produto ficou conhecido na Europa e na América do Norte, gerando um rápido aumento na cotação internacional do produto.

Fonte:

Biografia

Antonio de Sampaio foi um menino comum do sertão nordestino que se tornou um dos maiores símbolos de heroísmo do nosso país. Foi filho do Ferreiro Antônio Ferreira e de D. Antônia Xavier de Araújo, que viveram a vida simples e dura do sertão. Quando cresceu decidiu seguir carreira militar e aos vinte anos incorporou ao exército brasileiro em 17 de julho de 1830. Sua primeira unidade foi o 22° batalhão de caçadores, sediado na fortaleza de Nossa Senhora de Assunção, logo teve seu batismo de fogo em 1832, nas ruas da cidade de Iço localizada no Ceará, e saiu vitorioso.

Sampaio teve atuação destacada na maioria das campanhas de manutenção da integridade territorial brasileira e das que revidaram as agressões externas na fase do império. A primeira delas foi à de Iço ocorrida no Ceará, no ano de 1832, em seguida a Cabanagem (PA) em 1836, logo depois a Balaiada (MA), ao decorrer do ano de 1838. No sul do país ele participou da Guerra dos Farrapos nos anos de 1844 e 1845. voltando para o nordeste em 1849, marcou presença na Praieira (PE) e guerreou até o ano de 1850. Nos seguintes, teve suas atuações internacionais como, por exemplo, o Combate à Oribe, e o Combate a Montes Caseiros, respectivamente acontecidos no Uruguai e na Argentina. Nos seus últimos anos de vida, participou da Tomada do Paissandu, acontecida também no Uruguai, em 1864. Dois anos depois, a mais importante das guerras e a maior já ocorrida na America do Sul, foi a Guerra da Tríplice Aliança.


Nessa batalha, durante um ataque, Sampaio, que sempre estava à frente de seus soldados, dando-lhes o exemplo e encorajando-os, foi ferido. Mostrando superação, patriotismo e bravura, enviou uma mensagem ao seu comandante dizendo o seguinte: "diga ao General que estou cumprindo o meu dever, mas, como tenho dois ferimentos estou perdendo muito sangue e seria conveniente que me mandasse substituir." O brigadeiro, mal terminou de dizer estas palavras, foi atingido novamente. Após esse ferimento, foi internado em estado grave e faleceu no dia do seu aniversário.


Foi consagrado, em 1962, patrono da arma Infantaria do Exército Brasileiro pelo decreto n° 51.492, de 13 de março de 1962 e pela Lei 11.932, de 24 de abril de 2009. Seu nome foi inscrito no Livro de Aço do panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, recebendo, oficialmente, os status de Herói Nacional. Neste ano de 2010, comemoramos os 200 anos do nascimento de Antônio de Sampaio.