Invenções e curiosidades do século XIX

No século XIX vários cientistas fizeram descobertas muito valiosas para a tecnologia da época mas que hoje já faz parte da rotina e muitas vezes não sabemos como funciona e nem o trabalho que precisou para sua criação precisa para sua produção.
A garrafa térmica é um bom exemplo de utensílio doméstico que foi inventado em 1890.
Ele tinha a intenção de ser usado em laboratório para armazenar gases que precisavam de temperaturas baixíssima, seu funcionamento consiste em usar uma ampola de vidro espelhada e isolantes térmicos ao redor que inclusive podendo ser o vácuo (que é o melhor deles que quase inibe a transferência de calor) e sem perda nem ganho de energia o líquido mantem sua temperatura.

Outra invenção importantíssima na primeira guerra mundial e que ainda foi usada na segunda foi o código Morse, inventado por Samuel Morse ele codificou as letras do alfabeto servindo de base para o telégrafo, foi enviado a primeira vez entre duas cidades em 1844 a mensagem era a seguinte “O que Deus possibilitou”. Ele pode ser transmitido por meio de pulsos elétricos, luzes ou até sons, as letra e números são diferenciadas por pulsos curtos e longos.
Somente 30 anos após o código Morse que Graham Bell inventa o telefone, dos inventos citados acima ele é o mais simples possuia um alto-falante pequeno, um microfone feito de grãos de carvão que conforme a diferença de tons ela modulava a onda e era transmitida e po último um interruptor hoje chamado de gancho.Devido ser um aparelho bastante simples a unica coisa que mudou foi o incremento de uma bobina duplex que reduz que você ouça sua propria voz no auto-falane.

Em 1879 Thomas Edison inventa a lâmpada incandescente que possui um filamento de tungstênio que é aquecido pela corrente elétrica e produz luz em volta ele está um gas inerte para que não queime o filamento.

Em 1858 Darwin puplica teoria da seleção natural que o mais adaptado ao ambiente sobrevive.
Em 1885 Pasteur inventa a vacina anti-rábica.
Em 1895 os irmãos Lumiere inventam o filme ele funcionava basicamente por fotos projetadas em série, a cada segundo era preciso 36 fotos para conseguir dar a sensação correta de movimento.
Bibliografia:

Sampaio na Guerra do Paraguai


A Guerra do Paraguai foi o maior conflito bélico da América do Sul. Essa guerra foi travada entre o Paraguai e a Tríplice Aliança (Brasil,Argentina e Uruguai) nos anos de 1864 à 1870.

O confronto começou depois que presidente do Paraguai Francisco Solano Lopes ordenou que tropas do exército Paraguaio invadissem o Brasil, mais precisamente a província do Mato Grosso em resposta a intervenção feita pelo Brasil ao Uruguai . Solano Lopes temia que o império do Brasil e a república argentina viessem a desmantelar os países da América do Sul.

A guerra durou seis anos e foi muito intensa com várias batalhas que até hoje são lembradas com muito orgulho pelos países envolvidos.As batalhas que dão imenso orgulho ao Brasil são as batalhas de Riachuelo e a batalha de Tuiuti..O brigadeiro Sampaio participou das operações de transposição do rio Paraná, na Batalha da Confluência e na Batalha de Estero Bellaco.O militar também participou da batalha de Tuiuti, a maior batalha campal já travada na América do Sul.Na batalha de Tuiuti o brigadeiro Sampaio foi ferido três vezes, esses que lhe tiraram a vida.

O brigadeiro Sampaio ficou conhecido por sua coragem e bravura e até hoje é lembrado como um exemplo a ser seguido.Essa sua coragem e resignação na guerra, deram-lhe o posto em 1962 de patrono da arma de infantaria a arma mais importante do exército brasileiro.Os infantes hoje, vêem o Sampaio como o símbolo de heroísmo nacional.

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Antônio_de_Sampaio

http://www.brasilescola.com/historiab/guerra-paraguai.htm

http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u43.jhtm

Segundo Reinado



Em 23 de julho de 1840, houve o chamado " Golpe da Maior Idade", que com o apoio do partido liberal agitaram o povo, que pressionou o Senado a declarar Dom Pedro II maior de idade aos 14 anos. Esse ato teve como objetivo mostrar que já havia um governador a pôr fim nas disputas políticas que abalavam o Brasil. Por exemplo, a Revolução Farroupilha ainda acontecia nesse período, e estava dominando cada vez mais a situação e tentando se separar do país, se tornar autônomo com a independência. A fim de impedir esse acontecimento D. Pedro II nomeou, como Comandante-chefe do Exército, o Barão de Caxias Além da liderança no Exército, o barão foi agraciado com o título de Presidente da província do Rio Grande do Sul. O Barão usou a diplomacia e conseguiu negociar com os gaúchos, e acabou com esse mal entendido, pois os principais vilões não estavam no Brasil e sim na Argentina e no Uruguai que buscavam a união das duas repúblicas, o que criaria um estado muito poderoso na Prata.

Além dos contextos políticos e dos conflitos da época de Dom Pedro II se destacou o crescimento da economia brasileira através do café, que se desenvolveu no comércio internacional, sua demanda aumentou devido à industrialização da Europa e dos EUA que necessitavam de mais matéria-prima, por causa da revolução indústrial, e ao liberalismo, que proporcionou a todos os países a liberdade de comércio. Internamente, o que mais favoreceu o crescimento econômico foi a solução do problema da mão-de-obra através da imigração européia. Houve a expansão do crédito, o qual ajudou muito na formação de novas safras de café, localizadas no interior paulista. Além disso, para o transporte da mercadoria houve o desenvolvimento da rede rodoviária que ajudou muito na economia. Devido a isso, houve diversificação das atividades econômicas, que por sua vez, estimulou a urbanização, já que toda a atividade comercial, a primeira induzida pela expansão do café, se concentrava nas cidades portuárias.

Apesar do império desfrutar de um momento de paz e prosperidade, aconteceu várias crises e desavenças que ocasionaram o fim do império. O uso de mão-de-obra escrava e a tentativa do imperador de impor sua influência sobre os países do Prata se tornaram agentes da degradação do império.

A Inglaterra foi o país que mais pressionou o Brasil, para a abolição da escravatura, não que eles quisessem a igualdade social, mas para aumentar o mercado consumidor europeu, porque eles estavam passando pela segunda revolução indústrial. Em troca dos acordos assinado em 1810, a Inglaterra queria que o Brasil botasse fim na escravidão. Mas, em 1844 o Brasil assinou a tarifa alves branco, que aumentava os impostos cobrados sobre os produtos exportados para o brasil. Aumentava 30% para os produtos em que não há produção nacional e 60% para produtos em que há produção nacional. O segundo é o maior para incentivar o consumo nacional. A coroa britânica decidiu reagir, assinando a lei Bill Aberdeen, que permitiam a navios britânicos atacarem navios negreiros no atlântico, e conseqüentemente vários navios foram abordados até nos litorais brasileiros. Em seguida foi decretado a lei Eusébio Queiroz, que consistia na proibição do comércio negreiro no Brasil. Então os donos do café passaram a comprar escravos do nordeste, dos produtores de cana, por preços altíssimos.

Em 1888 foi declarado a Lei Áurea, pela princesa Isabel, já não mais aguentando as pressões internas ela decidiu extinguir a escravidão do Brasil, mas teve suas terríveis conseqüências, os produtores de canas ficaram contra o regime imperial e foi um dos principais motivos para o fim do império.

Outras causas como as militares e as religiosas foram também favoráveis ao fim do império brasileiro. A primeira consistia em que os militares não podiam ir a imprensa sem uma prévia autorização do ministro da guerra. E para se sustentarem tinham que ter mais outros empregos, pois só este não podia pagar suas dividas, é que os militares apesar de terem uma seleção mais democrática e uma formação mais técnica, mas que não resultavam nem em valorização profissional nem em reconhecimento político, social ou econômico. Por fim, a ascensão profissional era difícil e baseada em critérios personalistas.

As causas religiosas foram a relação entre os bispos que eram contra a maçonaria e o imperador que era contra os bispos castigarem os maçons. O que acontecia na época era que os bispos agiam sem a comprovação do imperador para maltratar os seguidores da maçonaria, e conseqüência do regime imperial os bispos foram obrigados a fazer trabalho braçal durante quatro anos quebrando pedras. Em 1875, graças à intervenção do Duque de Caxias, os bispos receberam o perdão imperial e foram colocados em liberdade. Contudo, no episódio, a imagem do império desgastou-se junto à Igreja.

O fim do regime imperial aconteceu em 15 de novembro de 1889, forma-se um governo provisório, sendo o chefe do governo Marechal Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente do Brasil, acabando assim com o segundo reinado e com o Período Imperial do Brasil.

Fontes:


Balaiada



A Balaiada ocorreu entre 1838 a 1841. A revolta originou-se no estado do Maranhão e estendeu-se ao Piauí. Este conflito foi motivado por disputas do poder local, decorrentes da crise do algodão que assolou o estado na época.

O Maranhão atravessava essa crise, pois tinha como economia principal a exportação de algodão e esta estava sendo ameaçada pela produção estadunidense que era de melhor qualidade e de menor preço. Quem mais sofria com essa crise era população pobre ,ou se já,os vaqueiros,os sertanejos e os escravos Farta dessas condições precárias e de tanta humilhação a população pobre resolveu que queria lutar de alguma maneira contra as injustiças . A balaiada não tinha uma organização consistente nem um projeto político definido, foi um conjunto de lutas sertanejas marcadas pelo desejo de vingança social contra os fazendeiros da região.

O nome do movimento foi balaiada porque um dos principais líderes populares Manuel Francisco dos Anjos Ferreira era fazedor de balaios. A revolta teve outros líderes como Cosme Bento das Chagas (chefe de um quilombo) e Raimundo Gomes (vaqueiro).Inicialmente a revolta dos balaios deu certo com a tomada da cidade de Caxias uma das cidades mais importantes do estado do Maranhão,porém ela foi facilmente combatida pelo exército.

Para combater os balaios, o governo enviou tropas na qual o brigadeiro Sampaio estava presente em uma delas. O combate aos balaios foi duro e violento. A perseguição só terminou em 1841, quando tinham morrido cerca de 12 mil sertanejos e escravos.

Fontes:


Cabanagem


A Cabanagem foi uma revolta popular que aconteceu entre os anos de 1835 e 1840 na província do Grão-Pará. Recebeu este nome, pois grande parte dos revoltosos era formada pelos cabanos(pobres que moravam em cabanas nas beiras dos rios).

Os integrantes dessa revolta que foi os cabanos e os integrantes da elite local tiveram causas diferentes, porem objetivos iguais. Os cabanos viviam em miséria, não tinham trabalhos e nem condições adequadas de vida. Com isso provocou entre eles um sentimento de abandono e junto a isso revolta. Já os integrantes da elite local estavam descontentes, pois o governo regencial havia nomeado para a província um presidente que não agradava a eles. Desta forma o objetivo principal deles era a conquista da independência da província do Grão-Pará. Os cabanos queriam melhores condições de vida e a elite local queria maior participação nas decisões administrativas e políticas da província.

No inicio da revolta houve sangrentas batalhas, que resultaram em um grande numero de mortes, porem os cabanos ocuparam a cidade de Belém e colocaram Félix Malcher no poder. Félix acabou traindo o movimento, fazendo acordos com o governo regencial. Assim revoltaram-se de novo e mataram o traidor e colocaram no lugar Francisco Pedro Vinagre.

Após 5 anos de várias batalhas o governo regencial consegue suprimir a revolta, tendo em vista que os integrantes da cabanagem a maioria estava morta ou presa. Desta forma, os objetivos da revolta não foram atingidos.

Guerra dos Farrapos



Durante o período regencial, por diversas vezes e em diferentes regiões esteve ameaçada a integridade territorial brasileira. A partir das disputas de poder estouraram várias rebeliões em algumas províncias, tendo como plano de fundo o federalismo. O movimento Farroupilha foi um exemplo claro disso, até por ser o mais longo movimento de revolta civil brasileira, que durou de 1835 a 1840. A justificativa original para a revolta baseia-se no conflito político entre os liberais e o modelo imposto pela constituição de D.Pedro I. Além disso, havia disseminação de idéias separatistas, tidos por muitos gaúchos como o melhor caminho para a paz e prosperidade.

A elite fazendeira do Rio Grande do Sul contestava a centralização política, o desinteresse do governo central pelos problemas das províncias e os tratados comerciais que prejudicavam o país. Contestava também os impostos e as baixas taxas alfandegárias cobradas na importação de produtos estrangeiros, principalmente o charque (carne-seca) argentino e uruguaio, que concorria com mercados consumidores brasileiros. Os objetivos dos farroupilhas eram muitos, devido aos comerciantes do sudeste(dominados pelos latifundiários do centro e do norte) compravam charque mais barato do Uruguai e da Argentina, porque a mercadoria era produzida com mão de obra-livre, ou seja, tinha maior produção e qualidade, diferente do trabalho escravista que era usado no brasil. Então eles queriam mais autonomia, até porque para exporta o charque para as outras províncias os gaúchos tinham que pagar taxas alfandegárias como se fossem estrangeiros. Diante dos fatos o governo central não fez nada que pudesse mudar a situação econômica que se encontrava o Rio Grande do Sul. Insatisfeitos e indignados os gaúchos estimulou a uma aproximação com as forças políticas agrupadas no Partido Exaltado, também chamado de farroupilhas. Esse grupo político defendia a ampla descentralização do poder, através da autonomia administrativa das províncias e instauração do sistema federalista; e desejavam substituir a monarquia pelo regime republicano. Todas essas idéias e projetos políticos se adequavam amplamente aos interesses dos estancieiros gaúchos.

Em setembro de 1835, o principal chefe dos rebeldes liberais, Bento Gonçalves, apossou-se de Porto Alegre fazendo com que as forças imperiais fossem obrigadas a deixarem a região. O governo central reagiu imediatamente mas não conseguiu conter os rebeldes. A rebelião farroupilha expandiu-se e, em 1836, os rebeldes proclamaram a República de Piratini, também chamada de República Rio-Grandense. Mas não houve nenhum tratado de paz pelo simples motivo que a república do brasil não reconheceu o Rio Grande do Sul como autônomo. O que aconteceu foi uma ata assinada em 25 de fevereiro de 1845 pelos generais, coronéis e majores farroupilhas que se reuniram em Ponche Verde para analisar as condições para pacificação. Três dias após, dia 28, o chefe do exército, David Canabarro, foi autorizado a divulgar o fim da guerra civil mais longa da história das américas.

Fonte: